O Dia Internacional da Mulher, 8/03, se aproxima, e, com ele, a correria para comprar presentes que agradarão lindas e incríveis mulheres ao redor do mundo. Flores são certamente um dos presentes mais cobiçados e almejados por todo o tipo de mulher.
Mas qual é a história desse fascínio por flores e seus arranjos? Já publicamos um pouco da história das flores, em três detalhados posts. Mas vamos só repassar um resuminho destas fascinantes fábulas florais.
Os Arranjos de Flores na Grécia e Roma |
Grécia Antiga (600-150 AC.)
Os gregos da antiguidade utilizavam as flores mais para o adorno, ao contrário da preferência dos Egípcios em usar flores em vasos e recipientes. Também era comum o uso de ervas em conjunto com flores principalmente em coroas e guirlandas, fazendo um conjunto único em beleza e aroma. Flores e pétalas muitas vezes eram apenas espalhadas pelo chão para formar um tapete de flores nos ambientes.
Embora utilizassem menos flores em recipientes que os egípcios, eles introduziram o “Chifre da Abundância” ou “Cornucópia“, e a maioria dos arranjos tinham formato simétrico e triangular, geralmente utilizando um número limitado de cores. A cor branca, era a mais comum, fazendo referencia e sinal de pureza. Rosas, jacintos, lírios, íris, narciso, violetas, bem como folhas de uva, ervas, casca de sementes e frutas também era utilizados.
Pinturas em vasos, nos frisos dos templos, e em todos os adornos arquitetônicos ilustram a utilização generalizada de motivos florais. As flores também são citadas na literatura grega, com referencias sobre técnicas de como fazer coroas de flores e guirlandas; os materiais e plantas mais adequadas e, em bom tempo, a maneira de vestir ou exibi-los, e quando e onde usar, também são temas de vários tratados. O uso de Frutas e legumes amontoados em cestas ou derramados como que “saindo de cornucópias” eram tipos de arranjos utilizados para oferendas religiosas, como referencia a abundância, fertilidade e benevolência.
A primeira representação de flores de corte misto, artisticamente dispostos em um recipiente, é um mosaico que data do século 2 ao lado de uma cesta de flores na casa de campo do imperador Adriano, em Tívoli, perto de Roma. As coroas de flores, grinaldas e guirlandas continuaram sendo populares entre os romanos, assim como exposições de frutas e legumes em cornucópias e cestas.
Roma Antiga (28 AC. a 325 DC.).
Os romanos continuaram com os costumes dos gregos, mas as coroas de flores e grinaldas começaram a ser mais elaboradas em cestas de formato cônico. Muitas vezes as flores eram organizadas em cornucópias, mas o desenho e acabamento não eram tão graciosos como a dos gregos, valendo-se também do perfume das flores para modificar o significado e beleza do arranjo de flores, coroas, grinaldas e cornucópias.
As coroas de louros oferecidas aos vencedores de competições de atletismo nos Jogos Olímpicos antigos é um bom exemplo da folhagem mais popular usado pelos gregos e os romanos, além de bolotas, folhas de carvalho, o loureiro, a hera, louro e salsa. Estas coroas também eram concedidas as pessoas que ganhavam méritos em outros campos, como por exemplo, na poesia. Em Roma, simbolizava uma vitória militar e os comandantes eram coroados com coroas de louros em homenagem ao seu triunfo e sucesso.
Entre as flores preferidas incluem rosas, jacintos, madressilva, violetas e lírios. Outras flores, como tulipas, delphinium e malmequeres também eram selecionados de acordo com sua forma, cor e aroma.
Período Bizantino 320 a 600 D.C.
Este período viu uma continuação do estilo grego e romano, mas as frutas e flores foram usadas em guirlandas com um efeito destorcido. Árvores estilizadas em recipientes eram feitas simetricamente com flores e folhagens em grandes cestas, taças, em vasos ou recipientes baixos. Estes eram altamente estilizados, com o uso de cores e tonalidade próximas, como verde, azul-laranja verde, azul e violeta, com toques complementar do vermelho, vermelho-laranja e amarelo.
Período medieval, a Idade Média (476 a 1400 D.C.)
Pouco se sabe a respeito da arte floral deste período, e não há qualquer tipo de informação recolhida a partir de pinturas Persas, tapetes e tapeçarias do século XIV.
Em algumas obras notamos claramente a influência oriental, sendo também utilizados vários tipos de substratos. As flores também eram usadas para finalidades religiosas. Por outro lado, os Persas se destacam quando o assunto é “Jardim”. A origem dos jardins da Pérsia pode datar de até 4000 AC, e peças de cerâmica decorada da época mostram o plano transversal típico de um jardim Persa. Ainda hoje é visível o esboço do jardim de “Ciro, o Grande”, construído por volta de 500 AC.
Temos diversos posts sobre a história de flores, sendo eles os seguintes:
Arranjos de Flores na Antiga Europa
Arranjo de Flores na China e Japão
A História dos Arranjos: Egito Antigo
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