Bem antes da data comercial do Dia dos Namorados que comemoramos aqui no Brasil em Junho, a especial data romântica teve seu início nos primeiros séculos da era cristã, o chamado dia de São Valentim, em 14 de Fevereiro que também marcava a véspera de uma tradição romântica da Roma Antiga sobre a fertilidade.

Diz a lenda de São Valentim que, ele seria um Bispo cristão que realizava casamentos proibidos, pois o imperador Claudio ll achava que os homens solteiros eram melhores combatentes. Porém Valentim continuava atendendo os casais que lhe procuravam para realizar o matrimônio, por essa razão foi preso e durante sua prisão, jovens lhe enviavam flores e mensagens sobre o amor. E foi na prisão que o sacerdote se apaixonou pela filha do carcereiro que era cega, mas por milagre, atribuído a ele, recobrou a visão. Condenado a morte ele escreve um bilhete para ela assinando como: “seu Valentim”. Isso alimentou as versões segundo as quais se tratava de um santo vinculado ao amor romântico.

Verdadeiro ou não, vários poetas medievais europeus enalteceram o florescimento do amor nessa data e os apaixonados usavam essa ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do pretendente. A França e a Inglaterra adotaram como tradição a partir do século XVII o Dia de São Valentim, e um século mais tarde, também os Estados Unidos fixaram no calendário como “Saint Valentine’s Day” onde Esther Howland fez fortuna com cartões de Dia dos Namorados em 1840. Desde então, a tradição de enviar cartões continuou crescendo, e no século XX se espalhou por todo o mundo.

Ao longo do tempo essas versões da história foram contadas e recontadas e ainda hoje prestigia o amor dos namorados, inspirando poetas, pintores, músicos, artistas, amantes e pessoas generosas que aproveitam a data enviando flores ou cestas para surpreender alguém que muito ama.