Confira dicas de especialistas sobre como tratar bem plantas e flores, sejam em vasos ou plantadas na horta atrás de casa:
Localização
Condição sine qua non para o desenvolvimento das ervas aromáticas, a localização do jardim deve ser o primeiro item a ser levado em consideração na hora do seu cultivo. A dica é escolher uma área que receba sol durante cinco horas por dia. “A exposição solar é a chave para que a produção das ervas dê certo. Por isso, o lugar escolhido deve ser o mais ensolarado possível”, informa Silvia Jeha, herborista do viveiro Sabor de Fazenda, de São Paulo.
Plantio
Os temperos precisam de um solo solto e poroso para se desenvolver. “Em canteiros, a terra deve ser preparada com 20 cm de profundidade para que fique bem fofinha. Para cada metro quadrado, a dica é colocar cinco quilos de areia e cinco de composto orgânico”, informa Silvia.
Já em vasos, os cuidados com o plantio são outros. Vale a pena optar por recipientes com furos para promover o escoamento da água. Em seguida, forrá-lo com uma camada fina de argila expandida ou brita ou cacos de telha também são opções – para evitar que a terra se encharque. “Feito isso, basta colocar uma manta de drenagem e uma camada de areia grossa para escoar a água das regas e, em seguida, a terra no restante do vaso”, indica a herborista.
Tamanho dos vasos e jardineiras
Antes de plantar, saber o tamanho que os temperos ficarão é fundamental. A maioria das espécies fica bem acomodada em vasos de 15 cm altura. No entanto, se não houver esse tipo de informação sobre as ervas plantadas, recipientes com, pelo menos, 20 cm de altura são a melhor opção para que as raízes se desenvolvam livremente.
Estude as espécies
Antes de colocar a mão na terra, estudar as características das espécies selecionadas é fundamental para composição do jardim. Um exemplo é a hortelã que deve estar preferencialmente em um vaso exclusivo, sem outros cultivares, pois suas raízes se espalham rapidamente. Por isso, na hora do plantio, a distância melhor entre as mudas é de, geralmente, 20 cm. Em vasos pequenos, é aconselhável não plantar mais de duas mudas.
Regas
Erro comum e, muitas vezes fatal para o desenvolvimento dos temperos, a irrigação em excesso deve ser sempre evitada. A melhor medição para as regas é o famoso “dedômetro, ou seja, colocar o dedo na terra (o ideal é mergulhá-lo em três centímetros de profundidade) para averiguar se ela está úmida ou seca. “Outra dica é ficar de olho nas estações. Durante o verão, as regas devem ser feitas até duas vezes, no final do dia, para evitar que a água queime as folhas. Já no inverno, logo pela manhã”, ressalta.
Poda
Fundamental para prevenir a presença de pragas e doenças, a poda deve ser feita com uma tesoura, cortando cerca de cinco centímetros das pontas para que as ervas voltem a brotar.
Pragas e outras doenças
Para combater pragas e outras doenças que estejam impedindo o crescimento saudável das plantas, a melhor solução é afofar a terra a cada quinze dias. Dessa forma, as raízes ganham espaço para crescer, tornando a planta mais resistente a agressões externas. Além disso, vale a pena optar por herbicidas e inseticidas e ter cuidado na hora de aplicá-los. A dica é colocá-los sobre as folhas doentes durante o fim da tarde ou à noite, pois a incidência do sol sobre as folhas pode queimá-las.
Fonte: DonaFlor
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